Qual a tua atividade profissional?

Eu sou administrador de empresas. Trabalho num nicho de mercado chamado travel retail, que são as lojas de aeroporto.

Por que um espaço de coworking?

É fixe a sinergia entre as pessoas. Todos com foco no mesmo resultado. Se eu não estivesse aqui, provavelmente estaria em homeoffice, que é um ambiente um pouco atribulado porque acaba-se por não focar nas atividades profissionais, pois sempre há interferências do ambiente familiar.

Quais foram as dificuldades ao começares teu percurso empreendedor e como as superaste?

Eu vim do Brasil e lá há muitos fatores que dificultam o empreender, como muitos impostos, altos juros e problemas de logística. A minha primeira empresa foi no Brasil e eu não consegui lidar com todas as variantes contrárias. Depois disso, abri uma empresa fora do Brasil e consegui obter sucesso. Empreender nunca é fácil, mas consegui avançar em um ambiente mais propício.

O que te desafia hoje?

Buscar inovações todos os dias. Pensar globalmente, mas com olhar na necessidade local. Preciso olhar para o mundo inteiro para vender em pequenas lojas no aeroporto.

Como defines um profissional bem-sucedido?

O conceito de sucesso é relativo. Para mim, está diretamente relacionado ao pessoal. É preciso ganhar dinheiro, mas ainda ter tempo para família. Um alto cargo não é sinônimo de sucesso se alguém não tem vida fora do trabalho.

O que dizes para quem está a iniciar numa carreira empreendedora?

Hoje é o melhor caminho. O empreendedorismo precisa fazer parte das pessoas atualmente. Não basta fazer uma carreira porque em algum momento empreender será necessário, visto que as carreiras são curtas e a expectativa de vida é cada vez maior. Foi nisso no que pensei quando comecei a minha empresa aos 26 anos.